terça-feira, 28 de setembro de 2010

Axl Rose - o desidratado!

Fauck off!!! (fuck off com sotaque Irlandês)
Entao pah!? Andas muito agressivo (amigo imaginário)...
Ou anda excitado com a vinda dos Guns N' Roses! A ver se é desta que "conseguem" actuar em Portugal! Mas como o meu amigo imaginário, é mesmo só imaginário, não tem importância se o concerto não passar mais uma vez, de pura imaginação.
Agora sim, olá maltinha divertida...hehehehe
Ora bem, eu ainda sou do tempo, isto, estava eu em mil nove e noventa (como as pessoas com uma certa idade, dizem 1990), e era completamente fanático pela mítica banda : Guns N' Roses.
Era daqueles putos, que tinha o quarto cheio de posteres da banda, principalmente do grande Slash (o meu herói da guitarra), e comprava sempre dois exemplares das revistas ou jornais, uma para guardar, e outra para recortar e colar na porta do quarto ou na porta do guarda-fato.
Portanto era mesmo um puto completamente fanático pela banda, tanto que uma das grandes razões para eu tocar guitarra, deve-se ao Slash.
Em 1992, mais precisamente a 2 de Julho, a banda veio a Portugal pela primeira vez, mas como eu tinha só doze anos, não me foi permitido ir ate ao Estádio José de Alvalade,por várias razões: primeiro porque não tinha idade; segundo porque o meu pai não gostava de Guns; terceiro, porque o meu pai também não era de SCP, tal como eu, e ficava com comichões só de entrar neste estádio, porque as verduras davam-lhe alergia no céu da boca, e desatava a chamar nomes a tudo o que estivesse vestido de verde.
Mas passando a frente, o resultado da vinda deles a Portugal, foi não terem acabado a actuação, devido ao excesso de garrafas de água espalhadas no palco, que o público simpaticamente oferecia ao líder da banda, para o rapaz não desidratar, e também porque o Mike Patton (vocalista dos lendários Faith No More), incentivou o público a fazê-lo, uma vez que estava preocupado com a "desidratação" da rosa.
O mais animador deste "falhado" concerto, é que a banda era a original, e isso era sem dúvida uma das grandes razões para eu venerar os G. N'. R.
Agora, e derivado ás birrinhas do menino "rosinha", só resta ele na banda, e mais uns quantos que ainda o aturam. E sempre um guitarrista a tentar imitar o Slash a todo o custo, enfim...
A verdade é que tenho acompanhado a fabulosa carreira do Axl e a banda fantasma, e as coisas realmente pioraram. Ao que parece, nunca chegam mesmo a acabar quase nenhum concerto, uma vez que quando o Axl se digna a chegar a horas ao palco, a malta continua preocupada com o seu "problema de desidratação".
Fico sempre com a sensação, que quando a "banda" vai actuar os bilhetes esgotam logo porque, toda a gente quer ir achincalhar o homem, a todo o custo. O que é chato, porque fica muita gente de fora do local de actuação, e não conseguem fazer o mesmo, até porque a água está a ficar cara.
Eu acho mesmo que o que se passa, é que o público tenta dar banho ao Axl, antes que ele dê mais uma banhada ao público. Ou isso, ou querem uma actuação do Mr. t-shirt molhada, não sei, são gostos.
Portanto, deixo aqui uma palavra ao público, que vai aos concertos só para mandar o gajo embora do palco: acham que vale realmente a pena pagarem 42 euros, pa irem lá mandar umas garrafas (que também, pagam), e ficarem com o concerto a meio!?
Eu nem é por nada, mas acho que esta gente devia realmente ficar em casa, até porque há malta que também paga o bilhete, e até quer curtir o concerto (são gostos), e ninguém tem o direito de fazer estas cenas, porque se não gostam abandonam o recinto. Simples!
Mas se ninguém for ao concerto, acredito que o Axl chegue a conclusão, que não é nada sem a banda original... Fica a dica...
Eu neste momento deixei de achar piada a banda, porque realmente, já não é a banda original. Mas se não gosto, não vou, e não estrago o concerto a mais ninguém.

Deixo-vos o link da grande actuação da banda na Irlanda:

Abraçolas, e garrafas de água pelo ar... mas não para o palco!


sábado, 11 de setembro de 2010

Selecção Nacional anti-antidoping

Hoje, nem tenho forças para vos comprimentar, até porque o meu amigo imaginário está enfiado na casa de banho, mal dos intestinos, depois de ter visto o último jogo da nossa selecção.
Tenho estado muito preocupado, não é que isso vos interesse muito, mas resolvi deixar aqui registado.
Ora bem, já não bastava as figuras  tristes, que fizemos no mundial, se não agora, ainda temos que gramar com a telenovela polémica do seleccionador nacional. E esta palhaçada toda porquê, porque parece que o mister tratou mal os senhores da "brigada antidoping" durante o mundial. Estes senhores, que para além de conhecerem a urina de todos os jogadores mais famosos do mundo, são pessoas bastante sensíveis. Ou isso ou são portugueses, e ficaram furiosos com a exibição da selecção, e decidiram descarregar no seleccionador, lixando-lhe a vida.
Isto porque a "brigada" não avisou com antecedência o mister que iam fazer os testes, e a malta toda fez o xixizinho no hotel, e quando chegaram lá já não tinham vontade de fazer. Que se fizessem o teste era durante o último jogo contra a Espanha, enquanto se borravam todos.
Bom, vamos lá a acabar com esta patetice.
Eu estou aqui para apoiar a selecção acima de tudo, e deixo uma palavra de incêntivo: continuem a jogar assim, primeiro porque já começamos a ficar habituados, segundo porque a jogar assim, já não corremos tanto o risco de ir lá para fora fazer outra vez figuras tristes e passar mais uma vergonha.

Abraçolas, sempre com Drânguilidade...

 

Tomar - Estátuas de corninhos ao sol, numa noite de luar.

Olá a todos! ou pelo menos a 1, olha 2, 3... Mau, para lá quieto (amigo imaginário), que já te contei 3 vezes.
Ai a brincadeira!...
Hoje é com grande satisfação, que venho aqui escrever mais umas parvoíces em quantidades industriais, porque se não fosse para isso, nem sequer me dava ao trabalho.
Hoje levantei-me, que é uma coisa que faço habitualmente quando acordo, e estava no melhor sitio que há para ler coisas interessantes: no Wc.
Como entramos agora no mês de Setembro, que é aquele mês que causa habitualmente a chamada depressão pós-férias, quando a malta começa a chegar ás suas cidades para mais onze meses de trabalho, para juntar guita para as férias de verão 2011.
Tomar, arranjou entretenimento para a malta, que nem vai ter tempo para pensar em depressões. Isto porque se vão realizar algumas actividades na cidade, cheias de adrenalina e excessivamente radicais.
Falo portanto dos grandiosos e hilariantes: "I Festival Estátuas Vivas" e "Caracóis ao luar"..
Ora bem, vamos lá ver se nos entendemos, e para ver se ninguém tem um esgotamento, com tanto esforço mental, até porque de físico, tem muito pouco. O "I Festival Estátuas Vivas", tem como slogan: "As estátuas ganham vida em Tomar". Sou só eu que penso assim, ou supostamente as estátuas de vida não têm nada? Mas vá, tratando-se o festival de estátuas humanas, até tem uma certa lógica. Mas continuo a achar, mas isto sou só eu a achar, que tal como as de pedra, as estátuas humanas, não têm grande coisa para se ver, se não o que é considerado mais que suficiente para observar uma estátua humana, já a esticar, uns dois minutos. Mais que isto, ou o cérebro adormeceu, ou estão a tentar competir com a estátua. E a minha pergunta para as pessoas que ultrapassam estes dois minutos, é: o que raio estão a espera que aconteça? Das duas uma, ou estão ali a ver se a estátua é mesmo humana, e tem um deslize, e vai-se mexer a qualquer momento, e não se importam de ficar ali uma boa meia hora, nem que seja para detectar uma piscadela de olhos. Ou estão a ver quando e que a estátua e atacada pelos pombos que adoram fazer pontaria a estátuas. É que se for para isso, eu não me importo de ficar lá a tarde toda a espera.
Agora a sério, não querendo desfazer o brilhante trabalho das estátuas humanas, que reforço, um excelente trabalho, realmente não tem muito para ver ou acontecer, que não se possa ver em dois minutos e deixar uma moeda, porque eles merecem. Até porque o objectivo, é mesmo esse, não acontecer nada, se não a actuação destes senhores, estava a ser mal feita.
Eu acho que os tomarenses já estão cansados e com a adrenalina nos picaros, só de pensar nesta agitação toda que vai ser, até porque durante o festival, podem sempre descansar.
Mas a adrenalina não fica por aqui. Para os mais resistentes e para quem está habituado a cenas mais radicais, pode sempre aventurar-se a participar no alucinante: "Caracóis ao luar", mas repito, só para os mais resistentes e aventureiros, porque isto é uma cena, que requer muito esforço mental e físico, assim como, rapidez e perícia, e nem toda a gente consegue.
Passo então a explicar o evento: consiste em ir para a Mata Nacional dos Sete Montes numa noite de luar, identificar e contar caracóis com bandas (rock ou pop, consoante o gosto do caracol que estamos a identificar), e registar os dados online. E perguntam vocês (o meu amigo imaginário): o que é que o luar têm a ver com os caracóis? Porque, simplesmente volta e meia, há noites de luar, é uma cena normal, que é que querem que vos diga? Só Aproveitaram esse facto, e juntaram dois em um, onde se pode ir para a praça da república, olhar o céu ao telescópio, e observar alguns astros do sistema solar até à galáxia M31, portanto já da para ver a grandeza disto.
Portanto resumindo, é ir para a Mata numa noite de luar, e contar caracóis existentes por lá.
Eu pessoalmente, tenho a certeza, que é a ideia mais genial que ouvi nos últimos tempos, até porque não tenho nada contra os bichinhos, antes pelo contrário, adoro passar horas a vê-los de corninhos ao sol, até que há sempre alguém que me acorda da mesa ao lado, a pedir mais um pires.
Eu acho o evento um pouco disparatado, esta luta desigual, até porque toda a gente sabe, que o caracol, é um bicho extremamente raro, rápido e que se torna perigoso no seu estado mais puro, em ambiente selvagem, ainda para mais, quando se trata de uma noite de luar, não vá um caracolisomem, nos atacar de repente sem estarmos à espera...e fazer-nos mal...com "ranho"...
Mas vai ser um trabalho difícil, apesar da lua cheia, porque os bichinhos têm a mania de se enfiarem dentro de "casa" e não saem por nada, mesmo que os tentem convencer para irem contemplar a lua através do telescópio, eles não vão, até porque eles têm noção que iam cagar a lente toda de "ranho", e depois era chato estar a limpar aquilo, e passavam todos a ver a via láctea.
Realmente, deixando-me agora de parvoíces, não acho que o evento seja de todo original, ou traga algo de novo. Até porque eu quando chega o verão, habitualmente vou contar caracóis por iniciativa própria, e faço-o da maneira mais incrível e difícil, que requer até, bastante perícia, que é contar caracóis usando um palito. Acreditem que mesmo com um palito bastante afiado na ponta, se o caracol não quer sair, não sai e pronto.
Eu já tenho um plano para ganhar dinheiro com esta brincadeira dos caracóis, e deixo aqui a dica, porque não sou egoísta: levem um papel e uma caneta, para apontar os sítios onde existe mais quantidade de caracóis, e deixem lá uma marca qualquer, para depois se orientarem. Seguidamente, vão fornecer esta preciosa lista a troco de dinheiro a snack-bares, tipo informadores infiltrados. Depois vão lá comer um pires, a ver se reconhecem algum.
Eu aposto que se voltarem a repetir esta brincadeira dos "caracóis ao luar", no fim-de-semana a seguir, realmente vai parecer que os bichinhos estão em vias de extinção.
Para o evento, ouvi dizer que já estão alguns participantes confirmados, e segundo consegui apurar, são todos donos de casas de petiscos.
Deixo então um conselho a todos os leitores: quando estes fatídicos eventos terminarem, tirem uma semana para poder descansar. Eu vou fazer o mesmo, até porque contar tantos caracóis com um palito, dá voltas ao estômago, e faz mal a vista...do caracol.

Abraçolas e jolas fexquinhas!
(3 Set.10)

 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tomar - de "Piscina" a "Jacuzzi", em plena rotunda

ooooooolÁÁÁÁ...FEXQUIIIINhooooooooooooo!
Desculpem esta idiotice de saudação, mas ainda venho com o síndrome de praia, que é um bichinho que normalmente apanhamos quando estamos a descansar a pança ao sol, e que nos entra pelos tímpanos, quando senhores vestidos de branco passam por nós.
Hoje estou tão feliz, mas tão feliz, de ter voltado de férias para esta pasmaceira a que chamamos habitualmente: "Cidade de Tomar". E cheguei com o meu amigo imaginário, que tentei afogá-lo umas quantas vezes, mas ele não é compatível com a água salgada.
Quando entrei em Tomar, fiquei com a sensação, que incrivelmente me tinha enganado no caminho, e entrei nas ruínas de Cunimbriga. E isto porquê? (pergunta o meu amigo imaginário, e eu hoje até nem me importo, porque ele engoliu muitos pirolitos, e serve como desculpa para estar sempre a meter água na fervura).
Porque, parece que Tomar entrou em guerra, e ninguém me avisou. É só de mim, ou Tomar está totalmente em obras!? Se calhar chegaram finalmente á conclusão, que o melhor é mandar tudo abaixo, e voltar a fazer tudo novo, uma vez que já não tem emenda possível.
Vá, vá, mas então não há também coisas boas para serem faladas de Tomar!? (bom, já tas a abusar com as perguntas). Mas ainda assim respondo, só porque quero, e porque não tenho mais nada de importante para fazer.
Claro que há coisas espectaculares para falar de Tomar, e é com muito agrado que o faço, e se alguém tem que falar, que seja eu.
Finalmente os "senhores do poder" (que são aqueles que apesar de serem como nós, têm o poder de realizar tudo o que lhes der na real gana, com o guito dos contribuentes), descobriram que a famosa "piscina pública" instalada numa rotunda em plena zona histórica de Tomar, já não servia.
Eu confesso, que fiquei bastante surpreendido, até porque não entendo como é que eles chegaram a esta conclusão tão "rapidamente" e sozinhos. Até porque praticamente mais ninguém, tinha reparado na bela obra que ali fizeram. Os que repararam, acharam que era algo divino, tipo os misteriosos e gigantescos símbolos que aparecem nos campos de milho. E eu gosto de acreditar, que esta verdadeira obra de arte, só podia mesmo ter sido construída por extra-terrestres. Eu ainda me lembro, de passar pela rotunda, e ver uma enchente de pessoas, que se deslocavam propositadamente a Tomar, para contemplar aquilo, durante horas (não há nada a fazer, o portuga é mesmo assim...). Faziam quase peregrinações, como fazem a Fátima, para ver a Azinheira onde nossa Senhora apareceu aos três Pastorinhos, depois de comerem cogumelos mágicos, quando vinham de uma rave party, num descampado ali perto.
Mas o que realmente importa aqui, é que alguém percebeu que aquela "piscina" instalada no meio da rotunda, era um tanto ao quanto disparatada, primeiro, porque foi caríssima. Segundo, porque estava sempre parada, para poupar, uma vez que a manutenção daquilo também é carissíma, e a quantidade de coloro que tinham de por, está pela hora da morte.
Então resolveram mandar aquilo abaixo, e passar de "piscina pública", a "jacuzzi público". Ora ai está uma ideia inteligente, e o progresso é mesmo assim, meus caros. Até porque aqueles senhores de pele mais escura (sem precisarem de ir á praia), e que vivem num descampado, ali para aquela zona, mais na saida de Tomar, se tornaram muito exigentes e refinados (lá está, é o progresso e evolução), já andavam fartos de ter uma "piscina", sem água para tomar banho, e quando dava para tomar banho, as luzes feriam a vista. Mas como habitualmente se encontrava vazia, esses "senhores de pele escura", davam cabo das costas, porque não dá muito jeito mergulhar no azuleijo, dá cabo das costas mesmo até para eles. Assim, exigiram um "jacuzzi", porque ouviram dizer, que faz massagens milagrosas ás costas com jactos de água.
Esta mesma população alheia ao povo tomarense, não para de surpreender. Ao que parece, tal como o resto do povo tomarense, tem havido algumas criticas e queixas, em relação á falta de estacionamento na cidade, e estacionar os carros ao pé das barracas "personalizadas", cagava os carros todos com a poeira do chão.
E as entidades competentes a par com a policia, resolveram atribuir alguns estacionamentos "privados", ás viaturas, aparentemente "apreendidas", em frente á esquadra. Ou isso, ou resolveram abir um ferro velho, mesmo ali.
Estou a brincar, não liguem. Esqueci-me de tomar os medicamentos.
Mas agora falando a sério: mas está tudo doido!? Já não era suficiente, ser quase uma missão impossivél, estacionar em Tomar (não querendo desfazer os estacionamentos brutais que fizeram por detráz da Câmara Municipal, e ao pé do Estádio Municipal), como ainda vão ocupar lugares com carros "requesitados" do ferro velho.
Bom, vamos lá por as coisas como estavam, porque já estavamos habituados... e acabar com esta palhaçada. Aquelas viaturas completamente degradadas, só pertencem a um sitio: O acampamen... ferro-velho!

Abraçolas... a toda a gente, vá. Para ninguém se ficar a rir...

                                                                  Piscina Municipal:
Jacuzzi Municipal:


Banda sonora no comboio

Olá!
Oi!? alguém disse alguma coisa!? Queres ver que é hoje que está aqui alguém a ler isto...
Oh, afinal não. O meu olá, fez eco na cabeça vazia do meu amigo imaginário...
Estava eu, mais uma vez a viajar de comboio (sim, porque eu sou também amigo do ambiente, para além do meu amigo imaginário), e cheguei à conclusão, que o único problema deste transporte, tal como todos os outros, é o facto de o termos de partilhar com muita gente. Se calhar é por isso que lhe chamam público. E quando isto acontece, normalmente sujeitamos nos a tudo.Isto porque vivemos num país livre, e por isso, toda a gente fáz o que quer, e isso é bom. O problema é que há alguns, que se esquecem do respeito pelos outros, da boa educação, e que a liberdade deles acaba onde começa a minha, e vice-versa, assim sucessivamente.
Esta euforia toda, deve-se ao facto de ter descoberto, que uma das coisas que me alegra mais a alma... alma!?... não!... hum... o intestino grosso, nas pausas que tiro enquanto tento dormir na viagem, é precisamente: aquelas pessoas que acham que eu ia ficar mais feliz, se partilhassem comigo os últimos êxitos de kizomba, que trazem no telemóvel nova geração. E pior que a musica ser péssima, mesmo quando estamos a dormir, é o orgulho com que o fazem. EU tenho a certeza, que eles acham mesmo que eu estou mesmo a adorar, e ficam a espera que eu vá agradecer este gesto...enquanto os espanco e tento que engulam o telemóvel a todo o custo.
Pior que Kizomba, só mesmo a banda sonora dos morangos, série: "Vive o teu verão". Eu até vivia o meu verão descansado, se esta gente deixasse de mandar merda cá para fora, em formato de poluição sonora. E o verão sabia muito melhor, sem dúvida alguma.
Haja alguma alma caridosa, que explique a esta gentinha que mete o telemóvel a borrar-se todo no meio do comboio, que aqueles fios que normalmente estes aparelhos trazem, serve para por nos ouvidos, e dessa maneira guardam a músiquinha para eles sem incomodar mais ninguém  Porque se não começarem a usar o aparelho convenientemente, e repito, com os auscultadores (phones) nas orelhinhas que não servem só para segurar os óculos de sol de marca, não sei quê cabana, eu só vejo outro sitio para os enfiarem, incluindo o telemóvel, e não é claramente nos ouvidos.
Porque o Sr. Pica, chatear a malta por apoiar a ponta do pé no banco da frente, ou acordar a malta para picar o bilhete, são Reis  Agora para mandar estes meninos desligarem aquela porcaria, que já pós os nervos em franja, até as pessoas que estão nos apeadeiros quando o comboio passa, está quieto! Até porque está calor.
Porque é que acham que acabaram com aquela musiquinha clássica no comboio, e quando chegava ao fim, repetia outra vez? Porque claramente, ninguém tinha de ser obrigado a gramar com aquilo. Eu numa viagem ouvi a mesma música umas dez vezes.
Ainda se fosse a música do José Malhoa: "Apita o comboio"!
Abraçolas e não percam o comboio!

P.s.-> Não me podia ir embora sem vos deixar com a música, porque sei que ficaram cheios de vontade de a ouvir, e alegra o dia a qualquer um:


Apito comboio que coisa tão linda.
Apito comboio perto de Coimbra.
Apito comboio que coisa tão linda.
Apito comboio perto de Coimbra.
Apito comboio, lá vai apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha
À beira do mar, debaixo do chão,
Apito comboio lá na estação.
À beira do mar, debaixo do chão,
Apito comboio lá na estação.
Apito comboio, lá vai a apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha.
Apito comboio sobre o rio Douro,
Apito comboio ao chegar ao Porto.
Apito comboio sobre o rio Douro,
Apito comboio ao chegar ao Porto.
Apito comboio, lá vai à apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha.
Apito comboio logo de manhã,
Vai cheio de moças par'à Covilhã.
Apito comboio logo de manhã,
Vai cheio de moças para à Covilhã.
Apito comboio, lá vai à apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha.

Uma Aventura no WC inteligente

Bom dia, gente esturricada pelo sol! Oh, afinal não era ninguém. Era o meu amigo imaginário que hoje está de luto. Morreu-lhe o último neurónio.
Bem, há uma cena espectacular, que vocês nem vão acreditar. Mas eu vou contar, e juro que é verdade.
Nunca se perguntaram, porque é que quando entram num WC inteligente e amigo do ambiente (bares, restaurantes, shoppings, etc) começam a fazer figuras gestuais ridículas sozinhos?
Cala-te, que eu não estou a falar contigo! (desculpem era o meu amigo imaginário a querer responder.)
Eu passo a explicar: depois de descobrir-mos em qual devemos entrar, até porque já vi um WC, em que na porta da casa de banho das mulheres, estava a Marilyn Monroe, e na dos homens estava o Freddy Mercury, e aqui é que começou a minha confusão, porque fiquei realmente na dúvida em qual devia entrar, uma vez que a primeira vista, não havia WC para homens, depois é que reparei que um deles tinha um bigodito parvo.
Mas passando a frente, quando conseguimos entrar, começa então um fabuloso espectáculo de contorcionismo, que só visto: primeiro se não entrarmos correctamente para onde o sensor da luz está virado, não acende. Quando acende, e até desligar automaticamente  é tão rápido que não nos da sequer tempo de nos posicionar-mos correctamente e apontar para o urinol. Quando já estamos a urinar e a fazer gestos no ar com a mão livre, quando conseguimos que a luz acenda outra vez, reparamos que estamos a urinar para o caixote de papeis que se encontra ao lado.
Outro problema, é quando vamos lavar as mãos. O primeiro obstáculo, é perceber o que temos de fazer para a água sair, ou é com os pés, ou aventar palmadas na torneira, ou fazer festas a torneira - uma delas funciona. Mas tal como a luz, o jacto de água só funciona durante cinco segundos. Como só temos habitualmente duas mãos, temos que usar as duas mãos para: lavar as mãos com sabonete, irmos mandando cassetadas para a torneira ir deitando água, e ir acenando para o sensor da luz. Porra! O que era uma simples ida ao wc, torna-se num pesadelo de horas perdidas. Conheço malta que sai a noite, bebe umas cervejas, vai ao wc, e quando sai de lá, já vai tomar o pequeno almoço. Tudo bem que fáz bem ao ambiente, mas tenham lá calma.
Mas a minha preferida, são aquelas torneiras que só funcionam, se tivermos uma mão a pressionar o "botão" para baixo. Então temos de lavar uma mão de cada vez, e acabamos por meter sabonete na mão já lavada, porque já cagamos o botão todo com sabonete.
Outra coisa espetacularmente parva, foi a porcaria do desinfectante que inventaram para evitar a propagação da gripe A.
Primeiro, ninguém o usava correctamente, porque tinha mais instruções que um electrodoméstico. Segundo, e ainda mais parvo, foi terem posto aquilo ao pé do lavatório. Num restaurante que fui á pouco tempo, tinham dois recipientes ao pé do lavatório, um para o sabonete, e outro para o desinfectante. Estranhamente, estava a lavar as mãos, e carreguei no recipiente do sabonete, e reparei que no lugar do sabonete, havia desinfectante. Sem saber bem porquê, pensei que teriam feito confusão com os recipientes, e carreguei no do desinfectante para ver se saia sabonete. Adivinhem o que é que tinha? Desinfectante outra vez! Brutal!
Alguém que explique a estes senhores, que aquela porcaria não é para usar com água!

Abraçolas, mas só se tiverem tomado banho com o desinfectante.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Idiotíces Parvas (part 2)

Olááááááááááá...
É impressão minha, ou estou a ver um leitor interessado nas minhas parvoíces, e ficou por aqui à espera da segunda parte?
Hammmmmmmmm, afinal não. Sou só eu que estou um pouco embriagado, e estou a ver o meu amigo imaginário a dobrar... Bom, paciência... Um dia, ainda alguém vai ler isto.

(continuação)
Outra coisa que me irrita, ao ponto de subir para cima de qualquer balcão, e desatar a bofetada ao gajo que me atendeu, é quando uma pessoa quer trocar uma nota para tabaco, e somos atendidos como se tivesse-mos chamado algum nome a mãe dele, dizendo-nos que não têm troco.
Quando isto me acontece, tenho sempre tendência para pedir uma Babaliciou de atum (normalmente só têm de sardinha, e eu não gosto. Peço então de frutos silvestres. mas isto agora também não interessa o sabor), e pago com a nota, dizendo que não tenho trocado, e eles que se amanhem com o troco. Nem que seja em moedas de 5 cêntimos, que torna aquilo que parece ser, um gesto enfadonho de tirar tabaco, numa "hilariante ida ao casino", em que a máquina de tabaco, mais parece uma slot machine.
Outra parvoice, foi meter a máquina do tabaco a aceitar notas. Porque com uma nota de 5 euros, a coisa até corre minimamente bem. Se for uma de 10 euros, é que já se torna mais complicado. Uma pessoa enfia a nota na máquina, se conseguir ao fim de algumas tentativas, porque a máquina só aceita notas vindas directamente do banco, ou passadas a ferro depois de serem lavadas com amaciador. Quando a nota finalmente entra, ou a máquina diz que o troco está esgotado, ou ficamos realmente com a sensação que estavamos a jogar numa slot machine, e que nos saiu o jackpot.

Ai a minha vida... Deixem de fumar, é um conselho que vos dou (ou não sabem ler o que está escrito nos maços: " Fumar mata"!?).

Abraçolas, mas só para não-fumadores!

(TO BE CONTINUED...)


Idiotíces Parvas (part 1)

Bom dia caros leitores!
Bom dia!? Bom dia, só se for para vocês!!!

Bom, começo por pedir desculpa publicamente pela saudação calorosa, mas é que o meu amigo imaginário acordou com os pés de fora, até porque normalmente eu o ponho a dormir no caixote onde a minha gata faz as necessidades.

Sou só eu que acho um pouco parvo, e que me faz franzir o sobrolho até a nuca, quando me dirijo pela segunda vez ao mesmo café, e peço a mesma coisa (normalmente, um café e um copo de água), quando volto lá no terceiro dia, o empregado se acha no direito de adivinhar o que eu quero?
Parem lá com isso! Até porque é uma situação ridícula, que mais parece que entrei num concurso do Malato.
Como se já não bastasse isto, ainda há uns que se aventuram a ir mais longe, e trazem logo para a mesa sem perguntar nada, e quando posam o café perguntam:"Era isto, não era?". Uma pessoa tem lá coragem para dizer que não e estragar aquele romântico momento, quase glorioso. Parece que o mundo parou, e acordei no dia de ontem.
Normalmente, apetece-me logo pedir outra coisa, mesmo que queira o café. Mas fico com pena, porque aquele que parecia o empregado mais perspicaz e eficiente, depressa cai no ridículo.
Portanto deixo aqui um conselho:  a não ser que sejam parentes da Maia (agora picada pela abelha no peito), ou do "bruxinho" Alexandrino, parem lá de tentar adivinhar o que o suposto cliente "habitual" vai querer. Eu sei que até pode ser um gesto bonito da vossa parte, mas pode correr mal. E se não o fizerem mais, não perdem dinheiro, eu tenho logo na mesa o que queria realmente sem perder muito tempo com estas cenas, e ficamos todos só um bocadito mais felizes, até porque a felicidade está cara, e não se pode comprar assim de qualquer maneira.

Abraçolas a todas as bandejas deste mundo, e elas agradecem!

(TO BE CONTINUED...)

Curso para ir jantar fora

Olá a todos os leitores (que se contam pelas unhas dos pés das galinhas, e para o meu amigo imaginário, que é analfabeto).

É só de mim, ou cada vez é mais complicado ir a um restaurante, e escolher um prato, num variadíssimo menu, sem levar um dicionário atrás?
É que já não bastava a malta ir buscar pratos lá fora, como nem sequer se dão ao trabalho de saber como se escrevem.
Eu normalmente, fico logo com vontade de experimentar e saborear coisas novas quando olho para o menu. Mas quando o empregado traz o prato para a mesa, é que reparo que afinal o nome é que estava mal escrito. Azar, está pedido, está pedido, e eu não sou de estraga comida. Até porque se mandasse o prato para trás, ele iria voltar para outra mesa, e eu não quero estragar o jantar a ninguém, até porque acredito que haja pessoas que também não sabem que estava mal escrito, e devem continuar assim, a comer uma especialidade que só este res restaurantes têm.
Nas minhas últimas idas a restaurantes, deparei-me com variadíssimas coisas, como, “Bulanhesa”, “Balonhesa” ou "Ball-Onhesa", referindo-se ao famoso Esparguete a “Bolonhesa” , ou podia escolher algo com molho “Card Blue”, que se refere ao molho “cordon bleu”.
Ora bem, mesmo que um cartão azul, seja difícil de mastigar e engolir, o que normalmente me apetece fazer a seguir, é mostrar um cartão azul, como fazem no Futsal, que significa a expulsão de um jogador durante dois minutos. Neste caso estes minutos serviam para o empregado ir corrigir o menu.

Outra coisa que me indigna, falando ainda de comida, até porque já vai sendo horas de encher o bandulho, é que todos os restaurantes têm bife à casa. Um gajo fica sempre com curiosidade de provar o pitéu. Só que quando vai a ver, repara que afinal é só um bitoque mas mais refinado. Como o último que comi, que vim a saber mais tarde, que o cozinheiro estava a tomar o café enquanto cozinhava, e entornou sem querer o café para cima da frigideira dos bifes, e ficou com molho de café.
Outro problema, é pedir bitoque de vaca. Quando o empregado pergunta, se é bem ou mal passado, eu já nem sei o que responder. Isto, porque quando eu pedi bem passado, veio uma cena de carvão para a mesa, que mais parecia que um fogo tinha passado por uma quinta e queimado a vaquinha, e o vento tinha trazido um bocado para o meu prato. Quando pedi mal passado, parecia que tinham feito a matança da vaca no meu prato. Fiquei mesmo convencido, que tinham cortado aquele naco á vaca, e que ainda estava a sangrar no meu prato. Eu ainda tentei estancar o sangue com uma batata frita, mas ardia muito com o sal. Sinceramente fiquei com medo que a vaca viesse reclamar o bocado que lhe tiraram a sangue frio.

Abraçolas a todos os vegetarianos!

Novo acordo ortográfico Tuga

Hoje madruguei (estranhamente), porque tive de ir fazer mais uma viagem de comboio até Coimbra.
Quando entrei no transporte (amigo do ambiente, entenda-se), e como aquela hora, a metade do meu cérebro adormecida, ainda não tinha tido tempo para dar ordem para a outra metade funcionar, muito menos acordar, dei por mim a abençoar as novas tecnologias, enquanto tentava desemaranhar os fios dos phones. Bom, já não é assim tão nova a tecnologia. Falo portanto dos fabulosos Mp3, que na verdade já tenho um Mp4, mas que a malta continua a chamar Mp3, porque Mp4 não soa tão bem, e não parece ter o mesmo impacto no povo.
E perguntam vocês (cerca de 1 pessoa e meia, que faz habitualmente parte do meu imaginário, porque sou uma pessoa sozinha) o que é que esta introdução, tem a ver com este magnífico título (magnifico, porque o meu amigo imaginário me respeita muito, e porque já foi avisado para não se voltar a armar em parvo)?
Ao qual, eu respondo, ao meu amigo imaginário, que teima em fazer perguntas disparatadas a uma hora destas, que o Mp3/4, é provavelmente a melhor invenção do mundo, pelo menos para mim, até porque sou uma pessoa pouco exigente.
A razão para achar isto, foi a mesma que me fez abençoar o Mp3, depois de ter tapado os ouvidos e ter deixado de ouvir as bacoradas dos tugas, que viajam ao nosso lado, e torna desta maneira a viagem mais agradável.
É realmente estranho, que em pleno séc. XXI, e partindo do suposto, que a linguagem verbal, já foi inventada a tanto tempo, que o Tuga ainda não tenha aprendido a dizer algumas palavras correctamente.
Passo a citar alguns exemplos, que me fazem engelhar o nariz cerca de 20º para a esquerda, se for de manhã, a tarde 25º para a direita, a noite não sei, porque está escuro e já não se vê tão bem.
Ora bem, desde que José Sócrates foi para primeiro-ministro, e já não é uma cena recente, apesar de no segundo dia de mandato, já parecia que o homem estava lá á uma eternidade, que praticamente todo o Tuga insiste em mudar o nome do homem para, “Sócras”. Eu acho que até o próprio, já não sabe como se chama.
Outra que me irrita, é que há muita gente em Portugal que não come Hambúrgueres, nada disso, isso faz-se lá fora com os “burgers”. Cá em Portugal, o Tuga come “Âmburgas”! Precisamente “uma âmburga”, (ou mais, consoante a fome).
Neste mesmo sentido, o Tuga não faz compras no Lidl. Mas sim no “Lider” ou a minha favorita, no “Lidulo”, ou “Dulidulo”. E esta gentinha, são as mesmas que comem “salchichas”, ou “Chalchichas”, que metem “Gazoile” no carro, lavam o cabelo com “Champúm”, para cabelos oleosos e flatulência. Eu até já ouvi dizer, que houve gente a comer “pateta (patê) de atum” e que ligam fichas às “pomadas (tomadas) ”da parede.
Vamos lá a acabar com a palhaçada do novo acordo ortográfico, até porque o Tuga já inventou um.

Amando então abraçolas a todos, acentando-me aqui do vosso lado, enquanto como uma âmburga.