quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Curso para ir jantar fora

Olá a todos os leitores (que se contam pelas unhas dos pés das galinhas, e para o meu amigo imaginário, que é analfabeto).

É só de mim, ou cada vez é mais complicado ir a um restaurante, e escolher um prato, num variadíssimo menu, sem levar um dicionário atrás?
É que já não bastava a malta ir buscar pratos lá fora, como nem sequer se dão ao trabalho de saber como se escrevem.
Eu normalmente, fico logo com vontade de experimentar e saborear coisas novas quando olho para o menu. Mas quando o empregado traz o prato para a mesa, é que reparo que afinal o nome é que estava mal escrito. Azar, está pedido, está pedido, e eu não sou de estraga comida. Até porque se mandasse o prato para trás, ele iria voltar para outra mesa, e eu não quero estragar o jantar a ninguém, até porque acredito que haja pessoas que também não sabem que estava mal escrito, e devem continuar assim, a comer uma especialidade que só este res restaurantes têm.
Nas minhas últimas idas a restaurantes, deparei-me com variadíssimas coisas, como, “Bulanhesa”, “Balonhesa” ou "Ball-Onhesa", referindo-se ao famoso Esparguete a “Bolonhesa” , ou podia escolher algo com molho “Card Blue”, que se refere ao molho “cordon bleu”.
Ora bem, mesmo que um cartão azul, seja difícil de mastigar e engolir, o que normalmente me apetece fazer a seguir, é mostrar um cartão azul, como fazem no Futsal, que significa a expulsão de um jogador durante dois minutos. Neste caso estes minutos serviam para o empregado ir corrigir o menu.

Outra coisa que me indigna, falando ainda de comida, até porque já vai sendo horas de encher o bandulho, é que todos os restaurantes têm bife à casa. Um gajo fica sempre com curiosidade de provar o pitéu. Só que quando vai a ver, repara que afinal é só um bitoque mas mais refinado. Como o último que comi, que vim a saber mais tarde, que o cozinheiro estava a tomar o café enquanto cozinhava, e entornou sem querer o café para cima da frigideira dos bifes, e ficou com molho de café.
Outro problema, é pedir bitoque de vaca. Quando o empregado pergunta, se é bem ou mal passado, eu já nem sei o que responder. Isto, porque quando eu pedi bem passado, veio uma cena de carvão para a mesa, que mais parecia que um fogo tinha passado por uma quinta e queimado a vaquinha, e o vento tinha trazido um bocado para o meu prato. Quando pedi mal passado, parecia que tinham feito a matança da vaca no meu prato. Fiquei mesmo convencido, que tinham cortado aquele naco á vaca, e que ainda estava a sangrar no meu prato. Eu ainda tentei estancar o sangue com uma batata frita, mas ardia muito com o sal. Sinceramente fiquei com medo que a vaca viesse reclamar o bocado que lhe tiraram a sangue frio.

Abraçolas a todos os vegetarianos!

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